"Vivemos ainda nesse estranho regime que associa a moralidade à crença religiosa, como se existisse alguma relação entre religiosidade e comportamento moral, como se não soubéssemos nada sobre a lambança feita pelos padres com as crianças e adolescentes – para não falar dos séculos de lambança obscurantista e anticientífica promovida pelas religiões..." Idelber Avelar

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

UNIVERSO WILLIAM PEREIRA 2013: O Sermão da Montanha

UNIVERSO WILLIAM PEREIRA 2013: O Sermão da Montanha:

Hoje abri a Bíblia e fui ler o sermão da montanha Mateus, Capítulos 5 - 7. Com 109 versículos, e veio algumas indagações a respeito. Jesus estava lá falando para multidões. Alguém escreveu no momento em que Jesus falava para registrar tudo o que foi discursado? Lendo percebemos que o discurso é bem elaborado, extenso. Se ninguém escreveu como foi que Mateus cujo nome é Levi depois de 60 anos consegui escrever com mínimos detalhes o sermão da montanha? Ele estava presente na hora do discurso ou foi repassado por outras pessoas durante os anos? Se não escreveram na hora o cara que decorou tinha uma memoria fantástica. Todo o evangelho de Mateus foi escrito em Aramaico (Dialeto hebraico), segundo uma antiguissima tradição. Este texto não foi conservado, foi depressa traduzido para o Grego. O tradutor, em certos lugares, parece que se serviu do texto de Marcos. Vejamos e analisemos todos esses processos pelo qual o texto passou em tradução, copias do texto de Marcos, que dizem testemunhou a vida e da atividade de Jesus, mas teve seus ensinamentos vindo de Pedro para compor seu evangelho que foi em meados dos anos 64. O nome de Marcos é João Marcos do qual se fala nos atos do apóstolos, 12, 12. Como este discurso aparece na Bíblia tão bem elaborado, com uma gramatica perfeita, verbo, substantivos, adjetivos, tudo em ordem, revisado, analisado? Como ele aparece tão completo, extenso sendo repassado de uns para outros durante esses anos?

Complemento :http://super.abril.com.br/.../quem-escreveu-biblia-447888... A maioria dos evangelhos escritos nos séculos 1 e 2 desapareceu. Naquela época, um “livro” era um amontoado de papiros avulsos, enrolados em forma de pergaminho, podendo ser facilmente extraviados e perdidos. Mas alguns evangelhos foram copiados e recopiados à mão, por membros da Igreja. Até que, por volta do século 4, tomaram o formato de códice – um conjunto de folhas de couro encadernadas, ancestral do livro moderno. O problema é que, a essa altura do campeonato, gerações e gerações de copiadores já haviam introduzido alterações nos textos originais – seja por descuido, seja de propósito. “Muitos erros foram feitos nas cópias, erros que às vezes mudaram o sentido dos textos. Em certos casos, tais erros foram também propositais, de acordo com a teologia do escrivão”, afirma o padre e teólogo Luigi Schiavo, da Universidade Católica de Goiás. Quer ver um exemplo?
Sabe aquela famosa cena em que Jesus salva uma adúltera prestes a ser apedrejada? De acordo com especialistas, esse trecho foi inserido no Evangelho de João por algum escriba, por volta do século 3. Isso porque, na época, o cristianismo estava cortando seu cordão umbilical com o judaísmo. E apedrejar adúlteras é uma das leis que os sacerdotes-escritores judeus haviam colocado no Pentateuco. A introdução da cena em que Jesus salva a adúltera passa a idéia de que os ensinamentos de Cristo haviam superado a Torá – e, portanto, os cristãos já não precisavam respeitar ao pé da letra todos os ensinamentos judeus.

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